Garrincha contra os soviéticos em 1958. Antes da partida, os russos afirmaram
que usariam um esquema tático preparado por um programa de computador
para parar o Mané. Nosso anjo das pernas tortas destruiu o esquema
dos camaradas do CCCP.
Em se tratando de Copa do Mundo no Brasil, os desmandos, desrespeitos e situações vexatórias não param de se suceder, em episódios que beiram o verdadeiro absurdo. Essa semana, a FIFA anunciou que o estádio Mané Garrincha, reconstruído para a Copa, não poderá mais levar o nome de um dos maiores craques do nosso futebol, que é também um dos maiores gênios do futebol mundial. Os donos do evento, que a bem da verdade mais parecem os donos do Brasil, argumentaram que o nome do ex-jogador não tem consistência, além de ser de difícil compreensão para os gringos. Dá pra acreditar?
O mais revoltante é nossa obediência servil, própria de um povo colonizado e subserviente. Alugamos o nosso país para uma entidade corrupta, que enfrenta uma série de denuncias, mas mesmo assim demonstra uma ingerência verdadeiramente assustadora no nosso país. Talvez, isso ocorra porque estejamos acostumados com a corrupção! É triste, mas é verdade.
Essa não é a primeira exigência esdrúxula que a dona FIFA impõe ao Brasil. As baianas foram proibidas de vender acarajé dentro e fora da Fonte Nova, da mesma forma que os mineiros não poderão comer o tradicional tropeiro, o famoso tropeirão do Mineirão, reconhecido pelos torcedores como um dos melhores de Belo Horizonte. Tudo isso está acontecendo com a conivência das autoridades brasileiras, que aceitam pacificamente todas essas exigências que atacam a soberania nacional, além de ir de encontro aos interesses da população.
Não tem como negar! Essa Copa no Brasil não passa de uma feira de negócios, montada com dinheiro público, mas organizada pela FIFA, que lucrará bastante com essa competição. Mas tudo isso ainda é pouco para esses cartolas estrangeiros que pretendem retirar o nome de Garrincha do estádio de Brasília. Com suas exigências, eles atacam nossa história, nossa memória, nossa cultura, nossos costumes e tradições. O governador do Distrito Federal não se mostrou chocado, por isso não colocará empecilhos para atender a FIFA. Ao contrário, o eminente político até já andou mexendo uns pauzinhos para que a mudança de nome ocorra sem nenhum problema.
Meus amigos, o fato é que Mané Garrincha representa muito mais do que um simples nome, é muito mais do que um simples jogador. É um patrimônio cultural! E como tal, remete-nos as nossas memórias, costumes, imaginário, cultura, história... O Mané conquistou dois títulos mundiais, sendo que em um deles, a Copa de 62, ganhou praticamente sozinho. Com outros célebres jogadores brasileiros, ele ajudou a quebrar o estigma de vira-lata, que nos marcava como uma chaga. Não, mil vezes não... O Mané não merecia isso! Nós não merecíamos isso! Mas, me digam. Podíamos esperar algo diferente? Infelizmente, acho que não, pois estamos diante de autoridades subservientes, de uma população apática e de uma país sem memória, que não valoriza a sua própria história.
Autoridades subservientes de uma país sem vergonha e sem memória.
O estádio de Brasília custará 1,2 bilhões de reais aos cofres públicos,
mas, por exigência da FIFA, não poderá levar
o nome de Mané Garrincha.
Não tem como negar! Essa Copa no Brasil não passa de uma feira de negócios, montada com dinheiro público, mas organizada pela FIFA, que lucrará bastante com essa competição. Mas tudo isso ainda é pouco para esses cartolas estrangeiros que pretendem retirar o nome de Garrincha do estádio de Brasília. Com suas exigências, eles atacam nossa história, nossa memória, nossa cultura, nossos costumes e tradições. O governador do Distrito Federal não se mostrou chocado, por isso não colocará empecilhos para atender a FIFA. Ao contrário, o eminente político até já andou mexendo uns pauzinhos para que a mudança de nome ocorra sem nenhum problema.
Meus amigos, o fato é que Mané Garrincha representa muito mais do que um simples nome, é muito mais do que um simples jogador. É um patrimônio cultural! E como tal, remete-nos as nossas memórias, costumes, imaginário, cultura, história... O Mané conquistou dois títulos mundiais, sendo que em um deles, a Copa de 62, ganhou praticamente sozinho. Com outros célebres jogadores brasileiros, ele ajudou a quebrar o estigma de vira-lata, que nos marcava como uma chaga. Não, mil vezes não... O Mané não merecia isso! Nós não merecíamos isso! Mas, me digam. Podíamos esperar algo diferente? Infelizmente, acho que não, pois estamos diante de autoridades subservientes, de uma população apática e de uma país sem memória, que não valoriza a sua própria história.
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